Gerente da Ditran afirma que radar é mecanismo necessário para a preservação da vida e segurança no trânsito


  

Cada dia mais cidades de todo o país vêm adotando formas de garantir a segurança da população no trânsito, que tem se tornado cada dia mais caótico e violento. Para isso, o Poder Público lança mão de ações como instalação de semáforos e placas de sinalização viária, construção de lombadas e fiscalização eletrônica.

Em Paranavaí não tem sido diferente. Teve início nesta semana a utilização de radar estático nas principais vias da cidade. O objetivo, conforme explica Gabriel Luiz Santos, gerente administrativo da Ditran (Diretoria de Trânsito) de Paranavaí, “é simples: inibir os excessos de velocidade de forma a garantir a segurança de motoristas, motociclistas e pedestres e, consequentemente, preservar vidas”.

De acordo com dados da Polícia Militar de Paranavaí, até o dia 21 de outubro já haviam sido registrados 972 acidentes de trânsito no município, sendo 47% com vítimas. Estudos ainda mostram que cerca de 90% dos acidentes de trânsito ocorrem em função do excesso de velocidade e/ou embriaguez ao volante. “As pessoas tendem a achar que o excesso de velocidade dentro da cidade é diferente do excesso de velocidade nas estradas, quando na verdade ambos oferecem o mesmo risco a motoristas e passageiros”, explica o gerente.

Santos estranha o fato de parte dos motoristas ser contra a adoção desses e outros mecanismos que, segundo ele, são utilizados unicamente com o objetivo de manter a segurança da população. “As pessoas querem argumentar que a utilização desses mecanismos tem como objetivo a arrecadação, e chegam a utilizar expressões como “indústria da multa”. Eu costumo dizer que se fosse uma indústria, seria a indústria mais fácil de ser quebrada: basta não cometer infrações de trânsito, ou seja, andar dentro dos limites de velocidade, usar cinto de segurança, não falar ao celular enquanto dirige, não furar o semáforo, entre outras regras que servem, basicamente, para a segurança da própria população, que por algum motivo insiste em ignorar isso”, salienta.

“Não é interessante para a Ditran ou para qualquer outro órgão arrecadar dinheiro com essas multas. Pelo contrário. Interessante seria se todos respeitassem a legislação vigente, porque desta forma haveria menos acidentes de trânsito e, consequentemente, uma grande economia para o setor da saúde pública que deixaria de gastar milhões todos os anos para atender as vítimas do trânsito, sem falar no número de leitos que ficariam livres para outras demandas”, ressalta o gerente.

Neste sentido, Gabriel explica que o dinheiro arrecadado com a aplicação das multas é vinculado e só pode ser utilizado na área viária. “O dinheiro advindo das multas só poderá ser utilizado na área viária do município, ou seja, compra de placas e semáforos, pintura de sinalização viária, construção de lombadas, entre outros, não podendo ser utilizado para obras de asfalto ou qualquer outro fim”, conclui.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí






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