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Quando o assunto é desenvolvimento municipal, poucas cidades do Paraná e do Brasil têm números tão expressivos quanto o de Paranavaí. A cidade é a 10ª do Paraná, e 161ª do Brasil, mais bem colocada no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que avalia as condições de Educação, Saúde, Emprego e Renda dos 5.565 municípios brasileiros.
Segundo o levantamento, realizado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Paranavaí tem um IFDM de 0,8289, em uma escala que varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo), e um nível considerado de alto desenvolvimento (resultados superiores a 0,8 pontos). Em todo o Brasil, apenas 6% dos municípios encontram-se no patamar de alto desenvolvimento, enquanto que no Paraná o número chega a 6,3% das cidades. A primeira cidade colocada no ranking nacional foi Louveira (SP), com 0,9161 ponto.
Criado em 2008, o IFDM tem o objetivo de monitorar o desenvolvimento socioeconômico do país. Inspirado no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Nesta edição, Paranavaí ficou à frente de municípios como Umuarama (14º) e Campo Mourão (25º) e atrás de Maringá (2º) e Cianorte (4º), todos pertencentes a macrorregião Noroeste. No ranking que reúne as 10 cidades mais bem colocadas do estado, quatro (Paranavaí, Pato Branco, Francisco Beltrão e Cianorte) tem entre 50 e 100 mil habitantes e cinco tem mais de 100 mil habitantes, ou seja, apresentam uma situação financeira mais equilibrada por terem acesso a melhores linhas de crédito e mais recursos por parte do Governo Federal, inclusive com acesso a financiamentos internacionais.
Para o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, o município prova, mais uma vez, que com dedicação e boa gestão financeira dos recursos públicos é possível avançar nas mais diversas áreas, garantindo progresso e um crescimento sólido. “Paranavaí é a 10º cidade do Paraná em desenvolvimento municipal, embora seja a 24ª no critério populacional e a 33º no critério econômico (arrecadação de ICMS). Isso significa que nossa cidade está avançando mais no quesito eficiência administrativa e fiscal em comparação com outros municípios maiores e, além de estar mantendo o crescimento, também está galgando posições. [...] O índice de alto desenvolvimento mostra também que as políticas desenvolvidas nas áreas da educação, saúde, atração de investimentos e geração de empregos estão surtindo os efeitos desejados, o que é motivo de comemoração para todos nós”, avaliou.
Assim como Lorenzetti, o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Carlos Henrique Scarabelli (Kaká), também acredita que os levantamentos dos próximos anos deverão continuar consolidando esse crescimento acima das médias estadual e nacional. “O índice mostra essa alavancada histórica da economia paranavaiense, que foi crucial para esse momento que o município vive atualmente. Também serviu para provar aquilo que a gente vê a olho nu, que é a cidade crescendo para todos os lados e avançando em todos os segmentos. [...] A cidade avançou em todos os quesitos – saúde, educação, emprego e renda – ganhou 13 posições no ranking estadual e quase 150 posições no ranking nacional, mas isso ainda não mostra o melhor momento da nossa economia, que tem sido nos últimos meses”, comemorou o secretário.
Nova metodologia - Em 2014, a metodologia do IFDM foi aprimorada para captar os novos desafios do desenvolvimento brasileiro para esta nova década. O principal incremento foi situar o Brasil no mundo. A nova metodologia buscou padrões de desenvolvimento encontrados em países mais avançados, utilizando-os como referência para os indicadores municipais. Outro ponto importante foi a atualização de metas e parâmetros nacionais. Neste caso, o ano de referência deixou de ser 2000 e passou a ser 2010.
Critérios - Entre as variáveis que compõem o cálculo do IFDM no segmento Emprego e Renda estão a geração de emprego formal, absorção da mão-de-obra local, geração de renda formal, salários médios do emprego formal e a desigualdade.
Na educação, os principais critérios são os números de matrículas na Educação Infantil, abandono no Ensino Fundamental, distorção idade-série no Ensino Fundamental, docentes com Ensino Superior no Ensino Fundamental, média de horas-aula diárias no Ensino Fundamental e resultado do IDEB no Ensino Fundamental.
Já no segmento da saúde o estudo leva em conta o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e Internação Sensível à Atenção Básica (ISAB).
“Esse resultado é muito gratificante e é prova de que nossa diversificação das indústrias tem tornado cada vez melhor a geração de emprego e renda e isso, sem dúvida, reflete em uma melhor saúde e educação. Só temos que parabenizar o município pelo esforço e dedicação que permitiram melhorar seus índices e não temos dúvidas que esses dados estarão ainda melhores nos próximos anos, haja vista que Paranavaí vem melhorando a olhos vistos”, concluiu o coordenador regional da FIEP (Federação das Indústrias do Paraná), Maurício Gehlen.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí
