Cohapar debate urbanização com estudantes de Paranavaí

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Na palestra, Greca mostrou o trabalho desenvolvido pela Cohapar nas áreas de ocupação irregular, com reassentamentos de famílias que vivem na beira de rios, áreas de risco de enchentes. “O que fazemos na Cohapar é engenharia ambiental”, disse ele.

Antes de iniciar a palestra, Greca foi homenageado com a apresentação do grupo musical Gralha Azul, da cidade de Paranavaí, dedicado ao folclore paranaense. Uma das músicas, “Mistérios do Rio Iguaçu”, foi composta sobre poema feito por Greca e fala dos encantos da fauna e da flora do Rio Iguaçu. As outras composições apresentadas, como “Tango em Curitiba” revela as belezas da capital paranaense. Já “Nas Asas da Juriti” traduz em refrão “como é lindo meu Paraná”.

“Essa é uma homenagem que estamos prestando a uma pessoa que consideramos não apenas como referência política, mas por ter seu valor reconhecido nacionalmente através de seu trabalho, de seu pensamento moderno, de sua consciência ecológica e pelo grande amor que tem por Curitiba e pelo Paraná”, disse o diretor da Fateci, Gilmar Oliveira.

O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, salientou que “Greca tem uma visão futurista e por onde passa deixa sua marca. A marca da inteligência, da cultura, do conhecimento e do saber que só contribui para difundir os ideais e abrir as consciências para a reflexão da harmonia”.

Urbanização - Greca falou da preocupação com as questões ambientais e o uso correto dos espaços urbanos, que sempre foram sua meta de trabalho. “Foram graças às intervenções urbanas e sociais que, em 1996, quando fui prefeito de Curitiba, recebemos o Prêmio Mundial do Habitat da ONU. Tudo foi programado dentro da visão da ecologia humana e responsabilidade social”, lembrou.

O presidente da Cohapar ainda explicou que as ações da Companhia nos programas habitacionais têm essa tendência. “Na Região Metropolitana vivem 40% dos paranaenses, distribuídos em 29 municípios que compõem a Grande Curitiba, fazendo um anel de integração. Nosso desafio é vencer as ocupações irregulares que se instalaram nos espaços de proteção ambiental, fazendo disso, uma arquitetura equilibrada entre o homem e a natureza”, concluiu Greca.