Brasil fechou 39.282 vagas formais em setembro, Paraná tem saldo positivo no emprego


  

Um total de 39.282 vagas formais foram fechadas no país em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (26/10) pelo Ministério do Trabalho.

No entanto, o desemprego desacelerou ante setembro de 2015, quando foram fechados 95.602 postos formais. No acumulado do ano, o Caged contabiliza 683.597 vagas fechadas. Nos últimos 12 meses, já são 1,599 milhão de postos de trabalho suprimidos.

Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais em setembro foram: construção civil (menos 27.591 postos), serviços (menos 15.141) e agricultura (menos 8.198).

Segundo a pesquisa, dois setores tiveram saldo positivo de geração de postos de trabalho no mês: a indústria da transformação, com criação de 9.363 vagas e o comércio, com 3.940 novos postos. Os dois setores já haviam aberto novas vagas em agosto.

As perdas mais significativas de vagas em setembro foram registradas no Rio (menos 23.521 vagas), São Paulo (- 21.853 postos) e Minas Gerais (- 16.238 postos). Por outro lado, as unidades da Federação que mais geraram empregos foram Pernambuco (+15.721 vagas) e Alagoas (+13.395).

O Paraná registrou um saldo positivo de 413 empregos em setembro, foi o segundo mês consecutivo de saldo positivo no ano. Em agosto, o Estado já havia registrado uma diferença entre admitidos e demitidos de 533. Em setembro do ano passado o Paraná tinha registrado um saldo negativo de 8.472 vagas.

O saldo no mês passado foi impulsionado pela geração de vagas do comércio (996), serviços (525), indústria (457) e agropecuária (237). A contribuição negativa ficou por conta da construção civil, que eliminou 1.792 vagas. O Paraná também subiu uma posição no ranking dos Estados em relação a agosto. Passou de décimo para nono Estado com maior saldo de empregos.

Divulgado desde 1992, o Caged registra as contratações e as demissões em empregos com carteira assinada com base em declarações enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.

Fontes: Agência Brasil e Agência Estadual de Notícias






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