Secretaria da Educação pede a professores que discutam pulseiras do sexo com alunos


  

A Secretaria da Educação enviou nesta sexta-feira (9) comunicado aos Núcleos Regionais de Educação orientando professores e pedagogos a promoverem um debate crítico sobre as pulseiras coloridas que ficaram conhecidas como “pulseiras do sexo”.

O tema será discutido em reunião com integrantes de toda a comunidade escolar a partir da semana que vem. A Secretaria irá pedir a diretores e equipes pedagógicas das escolas para que promovam uma discussão crítica sobre os incidentes ocorridos nos últimos dias associados ao uso das pulseiras de silicone.

“Pedimos às escolas que realizam uma reunião extraordinária do Conselho Escolar com pais, professores, estudantes, funcionários, direção, equipe pedagógica, associações de pais e mestres, grêmio estudantil e movimentos sociais organizados”, disse a superintendente da Educação, Alayde Digiovanni.

“É urgente discutir quais as razões que levam as pessoas a determinadas formas de agir e e compreender aquilo que ocorre nas nossas comunidades. O tema deve ser abordado em todas as salas de aula”, argumentou.

O comunicado ressalta que o não basta proibir o uso pulseiras, mas é preciso discutir o tema envolvendo os estudantes. “As pulseiras são apenas acessórios, que podem ser substituídos a qualquer momento por outros”, falou Alayde. “Abster-se desta discussão leva à naturalização de atos de violência pela defesa de que um adereço carrega uma conotação sexual por si mesmo e que a escolha pela utilização do mesmo vincula à aceitação do jogo.”

A Secretaria da Educação lembrou no comunicado que compete à escola promover a situação. “A escola não deve ser responsabilizada única e exclusivamente pelo comportamento de crianças e adolescentes, mesmo que em idade escolar. Entretanto, cabe a ela promover a reflexão”, disse Alayde.

Fonte: Agência Estadual de Notícias






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