Associados do Clube Campestre não concordam com Decreto Municipal sobre Centro Cívico


  

Em entrevista a alguns associados, ficou provado que ninguém é contra o desenvolvimento, o progresso da cidade, mas escolher um clube particular para a construção do Centro Cívico é uma medida insensata e que certamente irá desagradar aos 1.100 associados.

Segundo o Decreto Municipal nº 10.234/2008, publicado no dia 21 de maio, no órgão de imprensa oficial do município, há também mais duas áreas apontadas: uma em frente ao Frigorífico Margem no Jardim Avaré; e a outra na Chácara Jaraguá, nas proximidades do local conhecido como o antigo pesque-pague Bola Treze.

Desapropriação do clube
A área apontada do Clube Campestre corresponde a aproximadamente 10 alqueires, que é a área que fica próxima da Faculdade. O Clube tem 49 anos e no dia 10 de abril de 2009 completará meio século de existência. Possui uma área total 31,5 alqueires. Esse é o maior clube social da região noroeste do Paraná e conta com 1.100 associados. E entre os familiares e associados pode chegar a um número expressivo de aproximadamente 10 mil pessoas, sendo obviamente um grande reduto eleitoral.

Contudo, a maioria dos associados não compreende porque sua área total de 76,23 hectares do clube foi indicada para a construção do Centro Cívico pois, um dos requisitos para escolha da área de construção do Centro Cívico é a valorização do local, entretanto o Clube Campestre já está localizado em local nobre, pois é uma das entradas e saída da cidade, fica próximo a Fafipa, ao Hospital e Maternidade Noroeste, indústrias.

Os associados não se conformam que o Poder Público tenha indicado um clube social para desapropriação.
A maioria dos associados está insatisfeita com a indicação dessa área, visto que a atual diretoria tem como meta seguir um plano piloto, construir nesse local piscina olímpica, piscina térmica, salão de festas, salão de baile, campos de futebol, quadra coberta de futebol de salão, pista de motocross.

Há também o projeto de plantar 46 mil mudas de eucalipto e com a desapropriação da área o projeto vai ser prejudicado, árvores que servirão para melhorar a qualidade do ar de Paranavaí e também como fonte renda para o clube.

Além disso, antes do referido decreto ser publicado, a diretoria já divulgava o plantio dessas mudas, de acordo com a matéria divulgada na Folha de Notícias, na edição número 561, de 18 a 24 de maio de 2008. A diretoria do Clube Campestre está investindo na preservação ambiental, além de ser um dos poucos clubes da região que está se adaptando a Lei ambiental, sendo também um parceiro do Poder Público no programa Horta Comunitária.

O clube também se adapta a reserva florestal de acordo com a exigência da legislação, onde busca preservar um importante manancial para Paranavaí.

Em entrevista a alguns associados, ficou provado que ninguém é contra o desenvolvimento, o progresso da cidade, mas escolher um clube particular para a construção do Centro Cívico é uma medida insensata e que certamente irá desagradar aos 1.100 associados

O restante da matéria bem como as opiniões de alguns associados podem ser lidas na edição desta semana do Jornal Folha de Notícias.

Fonte: Folha de Notícias






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