Contaminação por agrotóxicos eleva o número de nascimento de mulheres em Jardim Olinda


  

Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública mostrou que em Jardim Olinda (a aproximadamente 90 quilômetros de Paranavaí) o uso de agrotóxicos em décadas passadas fez aumentar o número de nascimento de mulheres.

O assunto foi publicado numa matéria da Revista Veja desta semana (edição 2094, de 07/01/2009) e informa que, em Jardim Olinda, 61% dos partos nos últimos sete anos trouxeram a luz bebês do sexo feminino (a média de mulheres entre as crianças nascidas no Brasil é de 49%).

De acordo com a matéria, os inseticidas a base de cloro, como o DDT e o BHC tem grande potencial de influir no sistema endócrino, com substâncias que são confundidas com hormônios pelo organismo.

Os inseticidas DDT e BHC, hoje proibidos, foram largamente aplicados em lavouras no Norte do Paraná na década de 80 mas, como tem grande resistência à decomposição, se acumulam no lençol freático, entram na cadeia alimentar humana e acabam deflagrando um processo que culminou na disparidade entre o nascimento de homens e mulheres.

A matéria ainda diz que para as mulheres de Jardim Olinda, a expressão "está faltando homem" é uma dura realidade.

Fonte: Revista Veja, edição 2094






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