Possibilidade de retorno de voçorocas em Paranavaí preocupa prefeito


  

Para recuperar galerias e emissários e executar novas obras de combate a erosão serão necessários quase R$168 milhões.

A possibilidade de retorno das voçorocas na periferia da cidade e na zona rural de Paranavaí está preocupando o prefeito Rogério Lorenzetti, que já teve uma conversa com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e dois encontros com a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), buscando viabilizar recursos para sanar a situação. O assunto também foi tratado com o governador Roberto Requião.

De acordo com estudos das secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano e da Infraestrutura, serão necessários recursos da ordem de quase R$ 168 milhões, o equivalente a dois orçamentos anuais do município. “Não vamos conseguir resolver estes problemas sem recursos do Governo Federal e do Estadual”, afirma Rogério Lorenzetti. Segundo ele, esta situação é decorrente da falta de melhorias e de manutenção na rede de galerias e emissários. “Nos últimos anos não houve a manutenção adequada e muitos trabalhos importantes estão se perdendo”, informa o Prefeito. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, uma chuva mais forte pode reabrir antigas voçorocas, já que muitas galerias estouraram e os tubos estão abandonados.

Durante a visita que fez a Paranavaí, por ocasião da exposição agropecuária, o ministro Paulo Bernardo ouviu do prefeito Rogério Lorenzetti uma explanação sobre a situação da infraestrutura de Paranavaí. “Precisamos de R$ 73 milhões somente para as obras de recuperação e execução de novas galerias e emissários”, disse o prefeito. Na ocasião, Bernardo sugeriu a inclusão destas obras no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que é desenvolvido pelo Governo Federal.

Semanas depois, Rogério esteve em Foz do Iguaçu para se encontrar com a ministra Dilma Roussef, que gerencia o PAC. Ela ouviu o relato do prefeito e o orientou a procurá-la em Brasília, levando um estudo detalhado da situação. No início deste mês, o prefeito esteve em Brasília, voltou a conversar com a ministra e com uma das secretárias executivas do PAC, Mirian Belchior, que recebeu o estudo.

Segundo técnicos da Prefeitura de Paranavaí, para recuperar o que já foi danificado em termos de galerias e emissários, executar as novas obras e garantir a eficiência do sistema de drenagem, serão necessárias, ainda, obras de recapeamento e novas pavimentações. Isto porque, com o solo arenoso, é preciso cobrir todas as vias da cidade com asfalto, recuperar o que já existe e ampliar a rede de galerias de águas pluviais. E aí, o orçamento destas obras sobe para quase R$ 168 milhões.

“Tenho consciência que o volume de recursos é grande e que dificilmente vamos conseguir sua liberação para tudo o que precisamos. Mas, como prefeito, minha responsabilidade é apontar ao governo Federal e estadual as necessidades da cidade. E esta é a nossa necessidade. Temos que começar a enfrentar o problema de imediato, pois, do contrário, corremos o risco de durante um temporal reaparecer as voçorocas, que prejudicou tanto a cidades em anos passados”, diz o prefeito.

Fonte: Departamento de Imprensa - Prefeitura do Município de Paranavaí






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