Comércio varejista do Paraná fecha semestre com alta de 14,7%


  

O Paraná teve um crescimento de 14,7% no volume de vendas do comércio varejista ampliado no primeiro semestre deste ano, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A elevação ficou acima da média nacional, calculada em 14,3%. O comércio varejista ampliado é a soma do varejo mais as atividades de veículos, motos, peças e de material de construção.

Especificamente em junho, o crescimento foi de 11,1%. Já nos últimos 12 meses, a elevação ficou em 14,8% para uma média nacional de 13,9%. “O Paraná vive um grande momento de transformações na indústria e no comércio, em grande parte devido às políticas públicas do Governo do Estado”, avalia o secretário de Indústria e Comércio Virgilio Moreira Filho.

Para Virgilio, a isenção do ICMS praticado pelo governo estadual às microempresas e a redução do imposto às pequenas empresas propiciam ao empresário mais oportunidades de investimento em seu próprio negócio. “Isso é refletido no comércio paranaense”, afirma.

PMC – Quanto à receita nominal do comércio varejista ampliado, a pesquisa mostra que o percentual paranaense praticamente acompanhou a média nacional no último semestre – 19% e 19,1%, respectivamente. Já no comparativo dos últimos 12 meses, o crescimento estadual (18,4%) ultrapassou a média nacional de 17,8%.

Com relação ao volume de vendas no varejo ampliado, pelo segundo mês consecutivo o Espírito Santo ficou na liderança, com 27,1%, seguido por Goiás (25,2%), Acre (24,9%) e Rondônia (24,7%). Quanto à composição na taxa global do comércio varejista, o Paraná (4,8%) obteve a quinta colocação, ficando atrás apenas de São Paulo (12,3%), Rio de Janeiro (8,2%), Minas Gerais (6,3%) e Rio Grande do Sul (7,3%).

A PMC tem como universo de pesquisa 9 mil empresas distribuídas nas 27 unidades da federação, nas seguintes áreas de mercado: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuários e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; Livros, jornais, revisas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e material de construção.

Fonte: Agência Estadual de Notícias






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