Taxa de desemprego no Paraná cai para 5,6% e fica abaixo da nacional


  

O número de trabalhadores desempregados no Paraná, entre os anos de 2006 e 2007, caiu quase 1 ponto percentual e continua bem abaixo da média brasileira.

É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE, e que revela que a taxa de desocupação no Estado era de 6,5% há dois anos e que foi reduzida para 5,6% no ano passado. No Brasil, a queda foi menor: de 8,4% para 8,2%.

Para o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, os números revelam a eficiência das políticas públicas adotadas pelo Governo Roberto Requião no combate ao desemprego. “O Paraná investe forte em qualificação profissional e atrai empreendimentos com a isenção e redução do ICMS e com boa infra-estrutura: portos e rodovias que permitem que o produto produzido no Estado chegue a qualquer lugar do planeta”, analisa.

A população paranaense economicamente ativa subiu de 5,785 milhões para 5,881 milhões na comparação das semanas tomadas como referência pela pesquisa. A percentagem de ocupados em 2007 chegava a 62,1% do total de pessoas com mais de 10 anos de idade.

No ano passado, a taxa de atividade, percentual da População Economicamente Ativa (PEA) pelo total de maiores de 10 anos, na área rural era de 72,4%, enquanto na zona urbana era 64,6%.

O índice recuou entre as crianças e adolescentes com 15 a 17 anos, de 48,1% em 2006 para 46,8% no último ano. Também houve queda nos grupos com idade entre 50 a 59 (- 1,8%) e acima dos 60 anos (-0,7%) e aumento entre aqueles com idade entre 18 a 19 (+4,3%), 20 a 24 (+0,6%), 25 a 29 (+0,7%) e 40 a 49 anos (+0,4%).

SETORES: O setor de serviços empregava a grande maioria dos contratados no Estado: 40,2%. Em seguida, apareciam comércio e reparação (18,9%), indústria (16,4%), agricultura (17,4%) e construção civil (7%).

RENDA: Ainda de acordo com o IBGE, os rendimentos mensais dos trabalhadores subiram 8% no Paraná e 3% no Brasil, na comparação entre 2006 e 2007. Os salários médios dos paranaenses foram de R$ 1.005,00 para R$ 1.088 no período. Valores maiores que a média nacional, que variou de R$ 926,00 a R$ 956,00 nos mesmos anos.

A desigualdade na distribuição dos rendimentos mensais dos trabalhadores, medida pelo índice Gini, ficou em 0,533 no Paraná. Segundo este indicador, quanto mais próximo de zero mais equilibrada é a divisão de renda. No país, este número ficou em 0,534.

“O Paraná é o Estado com o maior salário do país e, por isso, um grande indutor de distribuição de renda. Nosso diferencial é que somos um Estado pensado para muitos e não para uma minoria”, diz Garcia.

CONTRIBUINTES: Mais uma vez o número de contribuintes da previdência (federal, estadual ou municipal) no Paraná foi maior que 50%. Em 2006, 53,3% dos trabalhadores paranaenses contribuíram. Já no ano seguinte, foram 55,6%. No Brasil, pela primeira vez desde os anos 90, esta participação foi superior à dos não-contribuintes e chegou aos 50,7%.

Fonte: Agência Estadual de Notícias






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