Copel vai investir R$ 1 bilhão em novas linhas e subestações


  

O acelerado processo de crescimento econômico do Paraná, que acaba refletido nos elevados percentuais de expansão do consumo de eletricidade, vem exigindo da Copel significativos investimentos na ampliação e reforço do seu sistema de transmissão de energia.

São novas e importantes obras – como subestações e linhas para transporte de grandes blocos de energia elétrica – que serão implantadas com a finalidade de adequar as disponibilidades à demanda crescente dos pólos consumidores.

Os investimentos da Copel programados para o setor, que começaram em 2007, são da ordem de R$ 200 milhões a cada ano, resultando em aportes totais que vão chegar a R$ 1 bilhão em 2011 – horizonte do Plano de Obras de Transmissão traçado pela Companhia e que está em andamento. Nele está prevista a construção de 15 novas subestações – das quais 11 a operar na tensão de 138 mil volts, uma em 69 mil volts e três em 34,5 mil volts – e ampliações em 50 outras instalações já existentes, bem como a construção de quase 1 mil km de novas linhas de transmissão e repotencialização de outras, que virão reforçar a capacidade de transferência de energia elétrica entre as diferentes regiões e aumentar a flexibilidade operacional de todo o sistema.

Segundo dados recentemente divulgados pela Copel, durante o primeiro semestre deste ano o Paraná consumiu 6,7% mais energia elétrica que na primeira metade de 2007 – quase duas vezes mais que a média brasileira de 3,5%, conforme apurou a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, organismo vinculado ao Ministério de Minas e Energia que tem a missão de planejar e ordenar a execução das obras para a expansão do sistema elétrico nacional.

Maior

Para manter e expandir a atual infra-estrutura do seu sistema de transmissão, que alcança todo o Paraná garantindo suprimento confiável e de qualidade da energia elétrica a todos os consumidores, a Copel está trabalhando com o plano de obras de transmissão mais ambicioso da sua história. “A robustez do plano permitirá à empresa condições de assegurar para a população paranaense a oferta de toda a eletricidade de que ela necessitar para que o processo de crescimento econômimo e desenvolvimento social tenha prosseguimento e seja duradouro”, avalia Jaime de Oliveira Kuhn, superintendente de obras de transmissão da Copel.

Ele informa que o ritmo de crescimento do Paraná significa para a empresa de energia contruir, em média, 7 novas subestações por ano em pontos estratégicos do Estado, com vistas a impedir a formação de gargalos que possam inibir ou embaraçar a expansão das atividades econômicas e a melhoria da qualidade de vida. “Demos início ao atual Plano de Obras em 2007 e já colocamos em operação as subestações Posto Fiscal em Paranaguá, que é vital para assegurar atendimento confiável e em abundância a todo o litoral”, diz o superintendente. “Além dela, estão prontas e operando as novas subestações construídas em Rolândia, Santo Antônio do Sudoeste e Piraquara”. No mesmo período a Copel ampliou e melhorou as condições de operação de outras 17 subestações pelo Estado.

Subestações

Neste momento, existem 10 subestações sendo construídas para reforçar o sistema de transmissão da Copel em diversos pontos do Paraná, com previsão de conclusão neste ano e no próximo. Em Londrina, estão em andamento as obras das novas subestações Igapó e Jardim Bandeirantes II. Também estão sendo construídas novas subestações em Assaí, Ponta Grossa (no bairro Uvaranas, que será uma unidade totalmente abrigada e adequada ao ambiente de densa urbanização onde se situa), Imbituva, Sengés e Cascavel (no bairro São Cristóvão, reforçando o atendimento à região oeste da cidade). Em Curitiba, estão sendo iniciadas as obras de construção de novas subestações nos bairros do Xaxim, Santa Felicidade e Campina do Siqueira.

Para 2009, a Copel está programando dar início à construção de 15 novas subestações em diferentes regiões do Estado: Foz do Iguaçu (subestação Portal), Barbosa Ferraz, Arapoti, Umuarama (subestação Tamoio), Prudentópolis, Londrina (subestação Semíramis), Arapongas (subestação Tangará), Ibaiti, Marialva, União da Vitória (subestação Passo do Iguaçu), Maringá (subestação Mandacaru), Curitiba (subestação Bairro Alto), Areia Branca dos Assis, Guaratuba (subestação Coroados) e São João do Triunfo. Paralelamente, outras 50 subestações já existentes serão ampliadas, reforçadas e modernizadas.

Linhas

O mesmo Plano de Obras prevê a construção de novas linhas de transmissão e o reforço na capacidade de transporte de outras já existentes, ampliando as interligações entre essas unidades e o restante do sistema elétrico estadual. “Quanto mais numerosas forem as possibilidades de transferir blocos de energia entre uma região e outra, menor será a probabilidade de, no caso de uma pane ou numa situação de contingência, ocorrer um desligamento ou haver necessidade de estabelecer restrições à demanda”, interpreta o superintendente Jaime Kuhn. “Flexibilizar a operação do sistema é aumentar a segurança de poder oferecer aos consumidores eletricidade com confiabilidade, em abundância e elevado padrão de qualidade”.

Assim, 22 novas linhas de transmissão totalizando 980 km de extensão estarão sendo construídas paralelamente às obras das novas subestações, enquanto 173 km de outras linhas já existentes serão recapacitadas – isto é, receberão melhorias para que sua capacidade de transporte seja aumentada. As novas linhas vão interligar as seguintes subestações: Vila Carli (Guarapuava) e Prudentópolis, Areia (vizinha à Usina de Foz do Areia) e União da Vitória, Areia e Palmas, Jaguariaíva e Castro, Fazenda Iguaçu e Fazenda Rio Grande, Fazenda Rio Grande e Tafisa, Santo Antônio da Platina e Siqueira Campos, Mamborê e Ubiratã, Lapa e Palmeira, Imbituva e Prudentópolis, Santa Terezinha e Paranavaí, Ponta Grossa Norte e Imbituva, Altônia e Guaíra, Barbosa Ferraz e Ivaiporã, Realeza e Capitão Leônidas Marques, Campo Mourão e Barbosa Ferraz, Telêmaco Borba e Tibagi, Castro e Piraí do Sul, Rio Azul e Mallet, Colorado e Santa Terezinha, Faxinal e Mauá da Serra, e Jardim Bandeirantes e Igapó (na cidade de Londrina).

Fonte: Agência Estadual de Notícias






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