Governo do Chile reconhece que o Paraná é área livre de febre aftosa


  

O governo do Chile reconheceu o Paraná como um dos Estados brasileiros como área livre de febre aftosa na quinta-feira (26/02).

A iniciativa era aguardada há algum tempo pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, desde que o Paraná foi considerado área livre de febre aftosa em maio de 2008. Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, essa decisão representa a abertura de mais um mercado importante para os pecuaristas do Paraná.

“O mercado do Chile sempre foi muito exigente e uma iniciativa dessas representa uma abertura que o Paraná não pode desperdiçar”, disse Bianchini. O Estado quer superar o nível de exportações que tinha em 2005, antes de ser considerado suspeito de ter a febre aftosa em rebanhos bovinos. Para isso, aposta na proximidade com o Chile para ser um dos fornecedores de carne bovina, disse o secretário.

Em 2008 o Paraná exportou 26.246 toneladas de carne bovina, volume que rendeu um faturamento de US$ 91 milhões, conforme levantamento do Sindicato da Indústria de Carnes (Sindicarnes). As exportações ainda estão abaixo do volume exportado em 2005, mas o faturamento já foi superado, apontou o secretário Valter Bianchini, ao falar do empenho do Paraná em recuperar e ampliar as exportações de carne bovina. Em 2005, ano do embargo às exportações de carne bovina do Paraná, o volume de exportações do Paraná atingiu 38.528 toneladas e faturamento de US$ 82 milhões.

Para o diretor do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis), Silmar Bürer, é importante a manifestação do governo chileno, considerando que o país é bastante exigente com os procedimentos sanitários. Segundo Bürer, fica evidente que o Paraná atende a todos os requisitos sanitários desde maio de 2008, quando o Estado recuperou o status de área livre de febre aftosa com vacinação.

A expectativa, agora, é que efetivamente as plantas industriais ou frigoríficos localizados no Estado sejam escolhidos pelo governo chileno para compra de carne bovina. Segundo o diretor do Defis, o Paraná entende que a qualidade sanitária de seus produtos e também a proximidade geográfica com o Chile dará competitividade ao Estado. Conforme Bürer já são 19 as propriedades paranaenses incluídas na lista da União Européia que atende aos critérios de sanidade e rastreabilidade exigidas.

Fonte: Agência Estadual de Notícias






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