Agrônomo que atua na região noroeste do Paraná arrecada recursos para fazer transplante


  

O engenheiro agrônomo Caio Henrique Claudino, que atua como perito agrícola em vários municípios na região noroeste do Paraná, principalmente com vistorias em lavouras de soja e milho, precisou pausar a profissão. Os sintomas da esclerose múltipla do tipo recorrente remitente estão impedindo o jovem de caminhar até mesmo poucos metros e comprometendo sua qualidade de vida global. Por isso, precisa de um transplante autólogo de medula de células-tronco, procedimento potente que é realizado para estacionar a doença e possibilitar reabilitação.

Se não fizer o tratamento, em pouco tempo pode precisar de apoio para andar ou usar cadeira de rodas, além de ajuda para tarefas básicas, como higiene pessoal. Nesta doença, o sistema imunológico destrói a cobertura protetora dos neurônios, formando lesões nos nervos que causam distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo, gerando incapacidades que podem se tornar permanentes.

Claudino foi diagnosticado em novembro de 2021, mas já apresentava sinais anteriores. Depois de passar por diagnósticos equivocados, viajou a São Paulo com a companheira, a jornalista nascida e criada em Paranavaí, Fernanda Bertola, onde encontrou um especialista em esclerose múltipla. Lá, recebeu a notícia de que a enfermidade era agressiva e de alta atividade.

Medicamento de alta eficácia fornecido tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como pelo plano de saúde do agrônomo foram utilizados, sem sucesso. A doença evoluiu, conforme apontaram novas ressonâncias, que indicaram aumento no número de lesões no cérebro e nas colunas cervical e dorsal.

"O neurologista indicou o tratamento mais agressivo para a forma mais agressiva da doença. Como o plano não cobre no hospital em São Paulo e não está disponível pelo SUS, eu e minha família decidimos fazer uma vaquinha para fazer o procedimento, que é muito caro", diz Claudino.

Agrônomo Caio Henrique Claudino arrecada recursos para fazer transplante
Agrônomo Caio Henrique Claudino arrecada recursos para fazer transplante

O transplante tem como objetivo travar a evolução da doença, reiniciando o sistema imunológico de Claudino. Considerando todos os custos, o tratamento pode chegar a R$ 500 mil.

O jovem, que hoje mora em Maringá, ressalta que orações, pensamentos positivos ou qualquer quantia em doação são bem-vindos. "Preciso fazer com urgência. Tenho mais de 40 sintomas que as pessoas não notam, mas que acabam comigo todos os dias. Agradeço a quem já ajudou, conseguimos uma parte, mas ainda falta bastante. Quero trabalhar com a profissão que amo e construir minha família", comenta.

Como ajudar
Quem quiser contribuir pode utilizar a chave PIX CPF 07449765969 (Caio Henrique Claudino) ou o link da vaquinha https://www.vakinha.com.br/3448063

Agrônomo Caio Henrique Claudino arrecada recursos para fazer transplante
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