Chuvas não dão trégua e prefeito afirma estar consciente sobre problemas na cidade


  

As chuvas que tem caído nos últimos quatro meses em Paranavaí parecem não se importar com a média histórica registrada pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) para a época.

Veja também:
Prefeito avalia estragos causados pela chuva nas estradas rurais
Reconstrução dos estragos causados pela chuva vai demandar tempo

Na contramão, os serviços que deveriam estar sendo realizados pela Administração Municipal na área da infraestrutura seguem muito aquém do desejado pela equipe. Além de danificar o asfalto e as estradas rurais, as chuvas estão atrasando as obras de recape, reperfilamento e tapa-buracos em ruas e avenidas, e a patrola nas estradas rurais.

“Estou infinitamente mais preocupado do que as pessoas que estão reclamando. Estamos muito conscientes do problema, mas enquanto estiver chovendo, infelizmente a prefeitura não pode fazer nada”, relembra o prefeito Rogério Lorenzetti.

De acordo com dados do Iapar, só em outubro de 2009 choveu o equivalente a três vezes a média histórica para o período. Isso quer dizer que, foram 470 mm de chuva, sendo que a média histórica (valor esperado) é em torno de 150 mm. O mês de novembro também superou as expectativas e registrou o dobro de chuva se comparado à média histórica. As chuvas totalizaram 267 mm, quando a média histórica é de 131 mm.

No último mês do ano, as chuvas medidas somaram 410 mm, ou seja, 2 vezes e meia o valor médio histórico, que é de 166 mm. No levantamento deste mês, até o dia 24 (domingo) havia sido registrado em Paranavaí 268 mm de chuva, 40% acima da média histórica para o mês, que é de 189 mm.

O problema, explica Rogério Lorenzetti, é que para executar os serviços é necessário um período de estiagem, ou o trabalho e os investimentos se perdem. “Quando a chuva para, nós precisamos de no mínimo dois ou três dias para iniciarmos o tapa buraco e o recapeamento, e após isso, precisamos que o tempo siga seco para que o trabalho não seja perdido. Em janeiro, por exemplo, o período máximo registrado sem chuva foi de 2 dias (dados na tabela anexa)”, explica Lorenzetti.

Segundo ele, este ano, além dos recursos estaduais e federais, o município também programou um volume maior a ser gasto com a recuperação da malha asfáltica. “O que nós não podemos é, em poucos meses, consertar o que não teve manutenção em muitos anos. Mesmo assim, pretendemos, no final desta gestão, entregar a cidade muito melhor do que a encontramos”, conclui Rogério.

Fonte: Departamento de Imprensa - Prefeitura do Município de Paranavaí






Design by Gustavo Picoloto