Empresa explica que derretimento do asfalto foi falha na execução da obra

Os engenheiros Marcos Fabrício e Luiz Henrique Teixeira contaram que as altas temperaturas dos últimos dias foi o que ocasionou o derretimento, e que isso tem o nome de exsudação. “O asfalto é feito com uma mistura de ligante e agregado (pedras). Todo esse material é preparado no laboratório de acordo com o projeto. Acreditamos que pode ter ocorrido erro já a partir do projeto, que na época era um projeto defasado, que havia sido feito 2 anos antes da obra. Mas o que realmente aconteceu ali foi um erro no momento da aplicação do material. Como é uma aplicação manual ela está propícia a erros. A partir de 40º C o estágio físico do ligante começa a sofrer alteração e sobe para a superfície, acontecendo o que foi visto”.

Eles esclareceram que todo o projeto foi realizado em parceria com outras empresas locais. “Como somos de Curitiba fizemos parcerias para que pessoas daqui executassem a obra. Fazíamos toda a orientação e a fiscalização do serviço”, destacou Marcos. Os engenheiros comparam a mistura asfáltica a uma mistura de bolo. “O desequilíbrio em um dos ingredientes causou esse problema. Agora, para solucionar, será colocado mais agregado para manter um balanço”.

Eles garantem que o município não sofrerá prejuízos. “O município não gastará nenhum centavo a mais do que foi combinado na licitação. Todo o prejuízo ficará por conta da empresa que executou o serviço. O que aconteceu não foi uma economia de material. Se a empresa quisesse agir de má fé teria usado menos ligante. Pelo contrário, o que percebemos foi um uso em excesso do material”, afirmaram os engenheiros.