Paranavaí poderá ter monitoramento de ruas

O assunto foi tema de reunião na Prefeitura, onde estiveram presentes a Polícia Militar, a Associação Comercial e Empresarial (Aciap), além do prefeito Mauricio Yamakawa e sua equipe de secretários.

A intenção é instalar pelo menos 20 câmeras, que seriam acompanhadas 24 pelos policiais, numa sala dentro do 8º Batalhão de Polícia Militar. A idéia foi apresentada pelo comandante da unidade militar, major Antônio Olímpio Ramirez Lima. Ele lembra que nas cidades onde o serviço foi implantado houve redução de até 80% número de delitos nas regiões monitoradas. Não há registro de tal prestação de serviços em municípios do porte de Paranavaí, ou seja, a ação mais uma vez teria caráter pioneiro.

Para implantar o serviço, o município deverá investir em tecnologia de ponta. Lima comenta que, dependendo do equipamento, os policiais poderão acompanhar ocorrências da central e de dentro das viaturas, facilitando a intervenção quando necessária. Também os equipamentos inibem crimes, como já ocorre nos serviços de monitoramento prestados atualmente pela iniciativa privada.

Um trabalho desse porte vai exigir a união de forças. Por isso, a população é fundamental para trabalhar ao lado do poder público. Presidente da Aciap, João Roberto Viotto é entusiasta da iniciativa. Ele lembra que debateu o tema em reunião da entidade, quando foi formada a comissão para tratar do assunto com o prefeito Yamakawa. “O assunto interessa a todos. Por isso, muitos empresários se prontificaram a participar”, detalhou.

Uma proposta dessa envergadura vai exigir a participação de todos. Viotto está otimista, pois, avalia que os empresários vão querer participar. Ele começou a divulgação na entidade e o retorno tem sido o melhor possível. “Na nossa diretoria o assunto é unanimidade”, comemora. Como reitera o líder classista, a entidade vai fazer o papel de aglutinar os empresários, consolidando a parceria com o poder público. No grupo de representantes da Aciap que compareceu na reunião com o prefeito Yamakawa estavam também Márcio Catiste, João Egídio, Heli Antônio, José Valdemir Pereira, Guto Costa, Constantino de Souza Júnior e Ágda Machado (presidente do Conselho da Mulher Empresária).

Quem também defende a idéia do monitoramento é o presidente do Conselho Comunitário de Segurança - CCS, Anito Rodrigues. Ele informa que o assunto foi debatido na última reunião dos conselheiros. Na oportunidade, ficou definida a participação da entidade na proposta de monitoramento. “Achamos ótima a idéia, debatida já há algum tempo pelos conselheiros. O Conselho está pronto para ajudar, com toda a boa vontade”, informou, propondo a integração das forças para viabilizar o projeto.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Tom Spigolon, coordena o trabalho pelo município. Ele reforça a necessidade de debater amplamente o tema para que toda a sociedade possa participar. Conforme diz o secretário, que também é presidente do Conselho do Jovem Empresário, a comunidade deve debater as suas necessidades a partir da nova realidade em que o quesito segurança se reveste de importância. Para ele, o tema vai provocar o debate e deste diálogo vai surgir um caminho que agrade a maioria e promova a qualidade de vida, uma das bandeiras da administração municipal.