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Duas importantes campanhas de vacinação vão ocorrer no próximo mês. Trata-se da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e a Campanha Nacional contra Rubéola.
Os pais devem levar as crianças no dia 9 de agosto aos pontos de vacinação contra a poliomielite. Vale lembrar que todas as crianças menores de 5 anos devem receber as gotinhas, inclusive as que já participaram da 1ª etapa da campanha realizada no mês de junho.
Já a Campanha Nacional contra a Rubéola começa no dia 9 de agosto e tem como público-alvo toda a população na faixa etária de 20 a 39 anos (homens e mulheres, independentemente se já receberam a vacinação anterior ou se já tiveram a doença). O objetivo da campanha é eliminar a rubéola e a síndrome da rubéola congênita até 2010.
A última campanha foi em 1998 tendo como resultado uma redução no número de casos da doença. Porém, nos últimos anos, houve um aumento significativo do número de casos confirmados afetando as mulheres de todo o país. Foram contabilizados no ano passado 8.156 casos da doença, sendo que 70% foram em homens.
Coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Paranavaí, Míryan Jordão, destaca que a única forma de prevenir a doença é através da vacinação. Ela informa que em Paranavaí há 25.255 pessoas que precisam tomar a vacina contra a rubéola. “É uma campanha onde todo cidadão deve estar comprometido. Só assim vamos vacinar toda a população e eliminar a rubéola e a síndrome da rubéola congênita até 2010”, comenta.
A rubéola uma doença viral, aguda, de alta contagiosidade e de extrema gravidade durante a gestação, pelo risco de malformações crônicas que o feto e o recém-nascido podem apresentar. A Rubéola caracteriza-se por apresentar febre baixa, discreta vermelhidão na pele (conhecido como grosseirão) iniciando na face, couro cabeludo e no pescoço, espalhando-se num segundo momento por todo o corpo.
A rubéola é transmitida de forma direta e indireta. A forma direta é de pessoa a pessoa por meio do contato com gotículas de secreções de nariz a faringe de indivíduos infectados. Já a transmissão indireta ocorre através de objetos contaminados com secreções, sangue ou urina infectados.
Ainda pode ser transmitida por meio da síndrome da rubéola congênita (de mãe para filho). A infecção pode resultar em malformações como cegueira, surdez, cardiopatias, aborto, diabetes, catarata, glaucoma, autismo, degeneração do SNC (Sistema Nervoso Central) e ossos.
Fonte: Departamento de Imprensa - Prefeitura do Município de Paranavaí
