Novo Lira mostra diminuição da infestação do mosquito da dengue


  

A Vigilância Sanitária (Visa) de Paranavaí divulgou hoje, 13/08, o novo Levantamento de Índice Rápido (Lira) do Aedes (mosquito transmissor da dengue), realizado de 9 a 12 de agosto. O número, 0,7% de infestação, está dentro do índice tolerável pela OMS - Organização Mundial de Saúde, que é de apenas 1%.

Embora seja motivo de comemoração por parte da equipe da Visa, o índice merece atenção por parte da população, já que no primeiro Lira deste ano (em janeiro) a infestação ficou em alarmantes 9,4%, passando para 2,9% no segundo Lira e chegando agora a 0,7%.

“É um número bom, mas isso não significa que a população pode baixar a guarda. Isso porque os Lira´s realizados neste período do ano costumam ter resultados mais baixos, por ser um período de temperaturas amenas e pouca chuva, ou seja, um cenário bem diferente do verão que está se aproximando, com altas temperaturas e um considerável volume de chuva. Esse fator, aliado a falta de atenção da população, pode significar uma bomba relógio, prestes a explodir”, destacou o diretor da Visa, José Marchi.

De acordo com o diretor, a diminuição no índice de infestação do último Lira se deve a quatro fatores: o trabalho contínuo dos agentes de saúde e do caminhão de apoio; o Programa de Atenção ao Bairro (PAB), que tem realizado mutirões de limpeza em diversos bairros e distritos de Paranavaí; temperaturas amenas; e o baixo volume de chuva.

Marchi lembra que, quando foi implantado, o PAB tinha como prioridade realizar as suas atividades nos bairros que haviam registrado os maiores índices de infestação do mosquito. Só no PAB do Jardim Ipê foram coletados 7 mil kg de lixo e 69 pneus. Aliado a isso, o caminhão de apoio da Visa, que trabalha diariamente, já recolheu em seis meses cerca de 482 mil kg de lixo e 4.700 pneus.

O supervisor de campo da dengue, Orlando José Correia, volta a afirmar que, a única maneira de conter o avanço da doença é eliminar as larvas e ovos do mosquito Aedes Aegypti. “Para isso, a colaboração da população é imprescindível”, frisa Correia. Vasos, pratos, bebedouros de animais, frascos com plantas, calhas, ralos, lage, telhados irregulares, piscinas e até registros de aguá continuam sendo os principais focos de proliferação do mosquito. Outro foco comum são as cavidades da sibipiruna, que podem ser preenchidas com mudas de orquídeas. “O ovo do mosquito pode permanecer “vivo” até 450 dias em local seco. Com a chuva, esse ovo precisa de apenas de 48 horas para eclodir”, orienta o supervisor.

Índice por regiões – Para realizar o Levantamento de Índice Rápido (Lira) do Aedes, a Visa divide a cidade em quatro regiões. Veja abaixo o resultado de cada localidade:

Extrato 1 – Jardim Ouro Branco (inclui Ouro Verde e Morumbi): 0,8%
Extrato 2 - Centro (inclui Silvio Vidal): 0,8%
Extrato 3 – São Jorge (inclui Simoni e Vila Operária): 0,7%
Extrato 4 – Santos Dumont (inclui Guanabara, Vila Paris, DIP, Sumaré e Jardim das Nações): 0,4%

Fonte: Departamento de Imprensa - Prefeitura do Município de Paranavaí






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