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Um perigoso transmissor de doenças, o caramujo africano tem preocupado as autoridades em saúde de Paranavaí, principalmente neste período chuvoso e quente do ano. O molusco, que é facilmente encontrado por toda a cidade, pode transmitir um verme ao ser humano que afeta o sistema nervoso central e causa graves efeitos à saúde. Em Paranavaí, a Vigilância Sanitária (Visa) calcula que aproximadamente 30% das residências estão infestadas pelos caramujos.
José Marchi, chefe da Visa, pede atenção redobrada da população. Ele lembra que a transmissão de doenças acontece através do consumo de alimentos contaminados pelo muco liberado pelo molusco. Por isso, vale a regra básica: jamais tocar no caramujo ou consumir alimentos que estiveram em contanto com o mesmo.
Marchi destaca ainda que o ambiente perfeito para a proliferação desta praga são os locais úmidos, sem limpeza e com entulho. Portanto, para combater o caramujo o ideal é manter terrenos e quintais sempre bem limpos. Na hora de eliminar o molusco, o chefe da Visa pede para nunca entrar em contato direto com o caramujo, ou seja, sempre utilizar proteção nas mãos, sejam luvas ou sacos plásticos.
Quando recolhidos, todos os moluscos devem ser colocados em um saco plástico que contenha sal ou calcário. Depois disso, é necessário amarar o saco e enterrá-lo, ou deixá-lo para a coleta de lixo (devidamente identificados). Por fim, é imprescindível que, após o serviço, a pessoa lave bem as mãos e descarte os materiais usados com o mesmo cuidado utilizado na eliminação do molusco.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social - Prefeitura do Município de Paranavaí
